Pasión de las Pasiones: Querida Rosa – Sexta Sessão
Nesta que foi a penúltima sessão de nossa campanha, infelizmente Raniery (que interpreta a gêmea má Moana Maria) não pôde participar devido a um imprevisto de última hora, tanto que foi preciso realocar nossa mesa para a Ludoteca (EQS 208, na Asa Sul). Ele ofereceu a Gabs (que interpreta a outra gêmea, Juana Maria) a chance de jogar com as duas irmãs, que graciosamente recusou. Como planejamos encerrar a campanha ainda em agosto, com a última sessão já marcada para o dia 23, optamos por prosseguir.
No capítulo anterior...
- Conrado (Larissa) aceitou colaborar com as autoridades para enganar, com falsos flertes, a inocente Dolores, funcionária da manutenção do hotel Querida Rosa, e assim descobrir mais sobre os subterrâneos do lugar.
- Jollanda (Rodrigo) fez amizade com alguém perigoso – num breve flashback, vimos ela e Efraim Sánchez, ambos paramentados com os mantos e símbolos misteriosos! Será que eles eram de fato conspiradores, como dizia a fita?
- Juana (Gabs) conseguiu a roupa mais bonita e elegante que já vira antes – um presente de despedida de sua amiga Teresa, quando a sombra da demissão ainda pairava sobre a camareira.
(Devido à ausência de Raniery, optarmos por deixar que ele escolha a ordem das duas opções restantes em sua ficha na derradeira sessão.)
Como vimos, Conrado, Jollanda e Moana foram conduzidos por Gael e os policiais para a delegacia improvisada, para prestar esclarecimentos; enquanto isso, um dos policiais também procurou por Juana Maria e gentilmente solicitou que ela a acompanhasse; como sua amiga e supervisora, e com a insistência de Juana, foi permitido que Teresa também viesse. Ao chegarem na delegacia, a primeira coisa que todes notaram foi que Moana não estava entre eles; ela havia sido levada para outra sala, para ser questionada em separado dos demais presentes. O jovem delegado (quase quarentão) estava cansado de tantas confusões, e conversou informalmente com os funcionários e a atriz, e logo o assunto recaiu sobre a fita deixada por Maximiliano para Conrado.
Reexibindo-a em seu computador, que possui mais recursos do que o velho projetor de Adolfo Higor, pôde-se notar que o fundo branco parecia ondular de leve, como uma cortina exposta a uma brisa suave, e em dado momento foi possível ver uma parede de blocos de pedra, cobertos por musgos – a gravação foi feita nos subterrâneos. De súbito, um policial entrou na sala e anunciou: Efraim Sánchez e Patrícia Elizabeth desapareceram! Conrado suspeitou que ambos deveriam estar nos subterrâneos, e Gael concordou, convocando a todes presentes para juntarem-se a ele por lá. Foi então que descobriu-se que Moana também não estava em sua sala separada!
Todes presentes desceram aos níveis inferiores do hotel, onde juntaram-se com Dolores na despensa, e seguiram para a adega. No caminho, Conrado e Jollanda conversaram: ele tentou ser discreto, quando tentava sutilmente implicar que Jollanda sabia o que estava acontecendo, mas ela logo chamou a atenção para si nos corredores do hotel, enquanto fazia-se de difícil; sem paciência para joguinhos, Conrado confessou o que sentia por ela, e que queria confiar nela, e conhecê-la melhor.
Na adega de falsas paredes de pedra, Dolores revelou uma placa solta numa parede do canto, onde havia um dispositivo de identificação; ela passou um cartão, e do lado uma porta secreta deslizou para a direita, revelando um túnel e uma escada, estes com pedras reais. A funcionária da manutenção contou que, na época do Império, havia um forte na ilha, e sobre os resquícios desta velha construção, o hotel foi construído; poucos sabiam dos subterrâneos, ela os conhecia por fazer manutenção de encanamentos e dos geradores que forneciam a eletricidade do estabelecimento. Descendo as escadas, todes notaram os musgos crescendo, e o barulho do mar, rugindo cada vez mais alto.
O túnel terminava em uma porta de ferro, com uma pequena janela gradeada em sua parte superior; por ela Conrado, que estava na dianteira, avistou uma cena tétrica: tochas em archotes lançavam uma luz fraca e bruxuleante sobre a sala, coberta com tapeçarias de símbolos estranhos; haviam outras duas portas de ferro, uma do outro lado de onde ele estava, e outra nos fundos da sala, onde cinco figuras estavam paradas: duas altas, uma curvada e encapuzada, e duas sentadas ao chão, amarradas e amordaçadas!
O chefe da segurança irrompeu decidido; a figura encapuzada era Efraim, e as duas figuras altas, seus seguranças, que logo apontaram suas armas para Conrado; das duas pessoas amarradas, uma era Patrícia Elizabeth, que estava acordada, com os olhos arregalados, e tentava gritar, mas a mordaça abafava sua voz; a outra era Moana, que estava desacordada. Todes entraram na sala após Conrado, com Gael e os policiais também erguendo suas armas e apontando-as para os três no fundo. Efraim, então, revelou que haviam mais seguranças: da porta do outro lado um grande grupo surgiu, e do alto das escadas ouviu-se o grito de Teresa enquanto mais homens armados desciam; os policiais pareciam estar encurralados, enquanto os seguranças os cercavam, todos apontando as armas uns para os outros, como num impasse mexicano – a situação estava deveras tensa.
O velho Efraim iniciou um monólogo sobre como ele sabia que Maximiliano havia desviado uma alta grana dos fundos do hotel para uma conta num paraíso fiscal (talvez nas Ilhas Cayman), e o confrontara na festa da noite de seu desaparecimento, quando ele havia dado um soco em seu queixo que fez sangue voar de sua boca; curiosamente, Efraim referiu-se ao chefe da segurança como "Conradito", sabia que ele era filho do sr. Santiago, e revelou que também era sócio do hotel, o que explicava porque ele tinha residência permanente por lá, bem como seu interesse no dinheiro transferido e na saúde das finanças do estabelecimento.
Conrado propôs ao velho Efraim render-se, em troca da libertação de suas prisioneiras; ao mesmo tempo, Jollanda aproximou-se, no que Efraim permitiu, talvez sem saber que a atriz planejava provocar algum tipo de distração; porém, o velho desconfiou e dois seguranças apontaram suas armas para a atriz quando sua tentativa foi malsucedida. Efraim, então, respondeu que aceitava libertar Patrícia, em troca de Conrado, mantendo Moana, e também Juana; nesse momento, a camareira sentiu em suas costas o cano de uma arma, muito provavelmente de um dos policiais, que estava atrás dela.
Vendo suas amadas em perigo, Conrado agiu numa fração de segundo, e conseguiu render o velho, desarmando-o, apontando a arma para sua cabeça, e vociferando que ele libertasse a todos. (Mecanicamente, Conrado estava com suas quatro Condições marcadas, e prestes a entrar em Crise caso recebesse mais uma!) Foi então que Efraim disse que tudo não passava de um mal-entendido, e solicitou que "Maxim" entrasse na sala: a porta dos fundos se abriu, e uma figura também encapuzada, alta, com as feições do sr. Santiago, entrou na sala, anunciando que tudo não passava de um teste para Conrado, e que ele passou.
Foi então que ele disse seu nome: Máximo Santiago!
Enquanto Juana Maria não cansava de repetir, "Eu tenho tantas perguntas...", Máximo revelou ser irmão gêmeo de Maximiliano, que os dois davam-se bem, e que costumavam trocar de lugar com frequência; ele também explicou que Maximiliano planejou o teste pelo qual Conrado passou – no qual dever-se-ia observar como o chefe da segurança agiria numa situação de pressão extrema, e que foi por isso que os fundos do hotel foram desviados, e aquela situação engendrada, não sem boas doses de improviso e de sorte, reconhecendo os esforços de todes presentes nas investigações.
Enquanto Máximo encerrava o teste, ao declarar que a maioria dos seguranças eram atores treinados, ele também confirmou: seu irmão Maximiliano, de fato, era pai de Conrado – e ele, Máximo, era o pai das gêmeas, Juana e Moana! Ou seja, ao dizer que Conrado seria seu único herdeiro na fita, ele dizia a verdade, pois as gêmeas seriam, como Patrícia Elizabeth (que ficou rouca de tanto tentar gritar sem sucesso), suas sobrinhas. A situação desescalava, Jollanda mostrou a Conrado o contrato que envolvia Juana Maria, a atriz e o chefe de segurança beijaram-se, no que a confusa Juana pensava sobre ela e seu amado serem primos; os policiais levaram embora os atores, mas Gael declarou que Maximiliano ainda estava foragido, poderia ser acusado de fraude financeira e procurado pela Interpol, no que Máximo afirmou que faria contato novamente com o irmão, embora não o veja desde antes da noite do sumiço.
Foi então que, à medida em que a sala esvaziada, todes notaram: onde estava Moana?
Procurando pelas paredes, não foi difícil encontrar outra passagem secreta, desta vez uma das antigas, com uma pedra falsa e uma parede deslizante. Maria Juana ponderou em voz alta onde sua irmã poderia ter ido parar, e assim encerrou-se a sessão! (Gabs passou na jogada do movimento, mas decidiu deixar que Raniery respondesse à pergunta na sessão seguinte.) E agora, qual será o destino final de Juana, Conrado, Jollanda e Moana, nossos protagonistas? Para saber, enfim posso dizer: NÃO PERCAM AS CENAS DO ÚLTIMO CAPÍTULO!
Perguntas (são tantas, diria Juana Maria) para o ÚLTIMO CAPÍTULO!
- Onde está
WallyMoana? - Com quem será, com quem será, com quem será que Conrado vai casar?
- Ou teremos o primeiro casamento poliamoroso das novelas brasileiras?
- Porque Máximo nunca apareceu na vida das gêmeas? Ou será que apareceu?
- O que aconteceu com a mãe das gêmeas?
- Porque ela deixou a velha câmera para Juana, e qual é a sua importância?
- Porque tia Elvira deixou tudo para Moana?
- Ela morreu de causas naturais, ou não?
- E, afinal de contas, o que foi o tal "incidente do macarrão"?
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